domingo, 29 de março de 2015

Livro: As Revoluções burguesas (resenha)

REFERÊNCIA: Florenzano,Modesto.As revoluções burguesas.São Paulo: Editora Brasiliense,1981 .
TITULO: As revoluções burguesas
OBJETIVOS: O livro tem como objetivo compreender a eclosão das revoluções burguesas, enfocando as suas contradições e os seus desdobramentos históricos.

SÍNTESE
Em seu livro, Modesto Florenzano traz à tona os instrumentos institucionais e intelectuais que fomentaram a eclosão das revoluções burguesas ocorridas entre os séculos XVII e XVIII.
O autor analisa as sucessivas transformações sociais e econômicas que impulsionaram o desenvolvimento da Inglaterra entre os XV e XVI. Imagem inline 1 Florenzano, argumenta que as transformações econômicas atingiram profundamente a estrutural social da Europa. Segundo Florenzano, a nobreza inglesa apresentava traços bem distintos das outras nobrezas européias. Modesto Florenzano salienta que a dinastia Stuart herdou sérios entraves ao estabelecimento do regime absolutista, uma vez que não consolidou três elementos básicos: exército permanente, a autonomia financeira e a burocracia.
Florenzano aponta as idéias que começam a ganhar corpo, especialmente, na Inglaterra. Dentre elas, o puritanismo que tem como premissa a moralização das ações, o Direito Comum que tinha um viés liberal que se adequava as demandas burguesas e capitalistas e a ideologia que atribuía ao “país” um caráter virtuoso e a “Corte” uma postura autoritária e pervertida.
Para o autor tanto a ideologia da revolução francesa quanto a ideologia da revolução inglesa tiveram distinções bem acentuadas.
“ De sorte que, enquanto a ideologia da revolução francesa dirigia-se para o futuro, a ideologia inglesa voltava-se para o passado, idealizado como uma verdadeira idade de ouro”. ( Florenzano, 1981, p 89)
O autor revela as disputas que suscitaram a fragmentação do Parlamento Longo na época em questão. Modesto Florenzano evidencia os fatos que culminaram na cisão entre os ingleses naquela época.
“[ ... ] Praticamente todos os anglicanos e católicos ficaram do lado da monarquia e todos os puritanos moderados ( prebisterianos) e radicais ( as seitas ) do lado do Parlamento.Mas do ponto de vista social a divisão apresenta-se obscura e complicada. Isso porque os integrantes de um e de outro bando pertenciam basicamente às mesmas classes sociais, a gentry, à alta nobreza ( aristocracia) e á burguesia e todas as três eram classes proprietárias economicamente dominante”. ( Florenzano,1981, p 99 )REFERÊNCIA: Florenzano,Modesto.As revoluções burguesas.São Paulo: Editora Brasiliense,1981 .
TITULO: As revoluções burguesas
OBJETIVOS: O livro tem como objetivo compreender a eclosão das revoluções burguesas, enfocando as suas contradições e os seus desdobramentos históricos.
SÍNTESE
Em seu livro, Modesto Florenzano traz à tona os instrumentos institucionais e intelectuais que fomentaram a eclosão das revoluções burguesas ocorridas entre os séculos XVII e XVIII.
O autor analisa as sucessivas transformações sociais e econômicas que impulsionaram o desenvolvimento da Inglaterra entre os XV e XVI. Imagem inline 1 Florenzano, argumenta que as transformações econômicas atingiram profundamente a estrutural social da Europa. Segundo Florenzano, a nobreza inglesa apresentava traços bem distintos das outras nobrezas européias. Modesto Florenzano salienta que a dinastia Stuart herdou sérios entraves ao estabelecimento do regime absolutista, uma vez que não consolidou três elementos básicos: exército permanente, a autonomia financeira e a burocracia.
Florenzano aponta as idéias que começam a ganhar corpo, especialmente, na Inglaterra. Dentre elas, o puritanismo que tem como premissa a moralização das ações, o Direito Comum que tinha um viés liberal que se adequava as demandas burguesas e capitalistas e a ideologia que atribuía ao “país” um caráter virtuoso e a “Corte” uma postura autoritária e pervertida.
Para o autor tanto a ideologia da revolução francesa quanto a ideologia da revolução inglesa tiveram distinções bem acentuadas.
“ De sorte que, enquanto a ideologia da revolução francesa dirigia-se para o futuro, a ideologia inglesa voltava-se para o passado, idealizado como uma verdadeira idade de ouro”. ( Florenzano, 1981, p 89)
O autor revela as disputas que suscitaram a fragmentação do Parlamento Longo na época em questão. Modesto Florenzano evidencia os fatos que culminaram na cisão entre os ingleses naquela época.
“[ ... ] Praticamente todos os anglicanos e católicos ficaram do lado da monarquia e todos os puritanos moderados ( prebisterianos) e radicais ( as seitas ) do lado do Parlamento.Mas do ponto de vista social a divisão apresenta-se obscura e complicada. Isso porque os integrantes de um e de outro bando pertenciam basicamente às mesmas classes sociais, a gentry, à alta nobreza ( aristocracia) e á burguesia e todas as três eram classes proprietárias economicamente dominante”. ( Florenzano,1981, p 99 )

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