A Revolução Puritana: Aconteceu na
Inglaterra no século XVI durante a Guerra Civil (1640-1648) onde o rei e o
parlamento se enfrentaram. O conflito se iniciou quando o parlamento impôs ao
rei Carlos I a petição dos direitos onde dizia que problemas com impostos,
prisões, julgamentos e convocações do exército só seriam possíveis com
autorização do parlamento. O rei aceitou a imposição, mas não a cumpriu. Após
uma reunião onde o parlamento criticou as atitudes do rei, o mesmo dissolveu o
parlamento e governou sem ele por onze anos. As atitudes do rei começaram a
formar revoltosos que começaram seus protestos na Escócia quando o rei impôs o
anglicanismo aos presbiterianos e aos puritanos. A crise financeira pelo não
pagamento de impostos em 1640, fez com que o rei convocasse novamente o
parlamento, mas um mês depois foi novamente dissolvido por não aceitar aumentar
os impostos como era a vontade do rei. Em 1641, o parlamento se dividiu entre
líderes radicais e a aristocracia juntamente com os burgueses capitalistas.
Revolução Gloriosa: Foi uma
revolução em grande parte não violenta (por vezes chamada de "Revolução
sem sangue"[1]), que teve lugar no Reino Unido em 1688-1689, na qual o rei
Jaime II, da dinastia Stuart, católico, foi removido do trono de Inglaterra,
Escócia e País de Gales, sendo substituído por sua filha, Maria II e pelo
genro, o nobre neerlandês Guilherme, Príncipe de Orange.
Jaime II. Rainha Maria
II. Guilherme III, conhecido também como Guilherme de Orange.
Durante o seu reinado de
oito anos, Jaime II tornou-se vítima da batalha política entre católicos e
protestantes, bem como entre os direitos seculares da coroa e os poderes
políticos do Parlamento.
O principal problema de
Jaime II era não ser protestante, o que o limitava perante ambos os partidos do
parlamento - os tories, conservadores, e os whigs, liberais. Qualquer tentativa
de reforma tentada por Jaime era vista como suspeita.
Revolução Americana: Na passagem do século
XVIII para o século XIX, com o declínio do Antigo Regime, o liberalismo
político e econômico forneceu a base ideológica para a superação definitiva dos
entraves que barravam o progresso capitalista. A era das revoluções, iniciada
com a revolta dos colonos ingleses da América do Norte contra a respectiva
metrópole foi o resultado de um processo de progressivo amadurecimento, ao,
longo do século XVIII, das condições que iriam determinar, no último quartel
desse século, a luta em prol de sua independência.
Ilustração como colônias
de povoamento, os estabelecimentos ingleses da América do Norte já diferiam,
por sua natureza mesma, do restante das colônias europeias na América, uma vez
que se criou ali, desde cedo, uma classe de pequenos e médios proprietários
agrícolas cuja lavoura de subsistência, vinculada quando muito aos mercados
urbanos mais próximos, nada possuía em comum com o domínio metropolitano, em
termos de dependência econômica.
O desenvolvimento de
alguns centros do comércio marítimo, inclusive de construção naval, aliados às
relações intensas estabelecidas com as Antilhas e a África, favoreceram uma
burguesia mercantil e até mesmo um núcleo de burguesia industrial, a princípio
tolerados pela metrópole, possibilitando-lhe rápidos progressos, à sombra mesmo
do Atos de Navegação.
Quando no século XVIII,
por razões conjunturais, a Inglaterra resolveu apertar as rédeas e aplicar de
fato os princípios mercantilistas às suas colônias norte-americanas,
defrontou-se com a oposição de quase todas as camadas sociais ali existentes,
direta ou indiretamente prejudicadas por aquelas mediadas, excetuando-se os
grandes proprietários do sul, ligados à agricultura de plantation,
essencialmente exportadora.
Ilustração na verdade,
portanto, salvo raras exceções, a revolta foi efetuada pelas camadas sociais já
dominantes nas colônias, não havendo ali a substituição em larga escala de uma
classe por outra. Pequenos proprietários agrícolas e setores burgueses apenas
desvencilharam-se da autoridade inglesa e das famílias ou pessoas a elas
ligadas por tradição ou interesse político. Simultaneamente, porém, aqueles
setores coloniais dominantes procuraram assegurar a sua própria retaguarda,
bloqueando as reivindicações dos elementos mais pobres - principalmente no
campo, os sem-terra; postergaram a solução do problema escravista, por se
tratar de ponto verdadeiramente crucial para os grandes proprietários do sul,
cuja adesão se pretendia assegurar.
Ideologicamente
identificada com a burguesia europeia dessa época, e talvez mais ainda com as
ideias da Revolução Inglesa do século XVII, Revolução Americana conduziu à
formação de uma República em que se procurou eliminar o excesso de autonomia
dos Estados, antigas colônias, em benefício da autoridade federal. Nada melhor
do que os debates que presidiram à elaboração da Constituição Americana em seus
aspectos econômicos, sociais, políticos e ideológicos. O seu caráter
revolucionário talvez só possa ser entendido e aceito adotando-se uma
perspectiva bem mais ampla que nos permita abranger também a "guerra civil
americana", já na segunda metade do século XIX.
Ilustração no quadro
geral do mundo ocidental, podemos dizer que a Revolução Americana representou a
tomada do poder pela burguesia colonial eminentemente agrária em suas origens,
em detrimento, da oligarquia metropolitana, representada pelo Parlamento
inglês.
A revolução Industrial:foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário