domingo, 21 de junho de 2015

Revoluçao Industrial

                                          


O que é acumulação primitiva do capital?
Acumulação primitiva do capital, também conhecida como acumulação originária, foi o processo de acumulação de riquezas ocorrido na Europa entre os séculos XVI e XVIII, que possibilitou as grandes transformações econômicas da Revolução Industrial. Foi estudado e descrito por Karl Marx, que tomou a Inglaterra como modelo de sua teoria. A acumulação primitiva de capital para Marx se desenvolveu a partir de dois pressupostos: um foi a concentração de grande massa de recursos (dinheiro, ouro, prata, terras) nas mãos de um pequeno número de proprietários; outro foi a formação de um grande contingente de indivíduos despossuídos de bens e obrigados a vender sua força de trabalho aos senhores de terra e donos de manufaturas. Historicamente, isso foi possível graças às riquezas acumuladas pelos negociantes europeus com o tráfico de escravos africanos, com o saque colonial e a apropriação privada das terras comunais dos camponeses, com o protecionismo às manufaturas nacionais e com o confisco e venda a baixo preço das terras da Igreja por governos revolucionários. Com o advento da Revolução Industrial, conclui Marx, a acumulação primitiva foi substituída pela acumulação capitalista.


A lei da Mais- Valia
A Lei da mais-Valia – Lei económica principal do capital: As particularidades da sua acção nas condições actuais: a teoria da Mais-Valia, como argumentação económica da luta de classes do proletariado pela transformação revolucionária da sociedade.
A produção da mais-valia é a lei económica fundamental do capitalismo.
A produção do máximo de mais-valia é o objectivo supremo da produção capitalista – esta a lei económica fundamental  da produção capitalista.
Produção do máximo da mais-valia através da sempre crescente exploração do trabalho assalariado na base da ampliação da produção.
Esta lei mostra, em nome do que e como decorre a produção capitalista e exprime a essência da exploração capitalista.
A lei da mais-valia é o principal regulador do complexo mecanismo da economia capitalista.
Na corrida à mais-valia máxima os capitalistas introduzem nova técnica, desenvolvem as forças produtivas e fazem a transferência de capital de um ramo para o outro.
A mais-valia é a fonte da acumulação e de ampliação da produção.
Antes das lutas pela redução do dia de trabalho e da introdução da técnica na industria, o capitalista aumentava os seus lucros através do aumento da jornada de trabalho – mais-valia absoluta.
Hoje, instauradas as 8 horas de trabalho diário, e com a introdução da técnica moderna na industria o capitalista aumenta a mais-valia através da intensificação do trabalho que lhe propociona o mesmo lucro que o aumento da jornada de trabalho.
Com o auxilio das  máquinas, os capitalistas agravam as condições de trabalho dos operários e procuram quebrar a resistência que este opõem a um exploração cada vez mais intensiva.
Ao elevar a produtividade, do trabalho, a máquina aumenta a riqueza da sociedade. Mas, sob o sistema capitalista, todos os frutos do aumento dessa produtividade são açambarcados pelos capitalistas.
A teoria da mais-valia, formulada por Marx, revelou o segredo da exploração capitalista. Esta teoria ensina a classe operária e todos os trabalhadores dos países capitalistas a verem as verdadeiras causas das sua privações  e dos seus males.
Mostra que a opressão da classe operária e de todos os trabalhadores não resulta do acaso, do arbítrio dos capitalistas particulares mas de todo o sistema do capitalismo, da própria natureza das relações  de produção capitalistas.
O mérito de Marx consiste em ter descoberto a lei económica objectiva, na base da qual se efectua a exploração do proletariado e são criadas as premissas da derrota revolucionária do capitalismo.
Na base da teoria da mais-valia, Marx revelou a causa das contradições antagónicas entre o proletariado e a burguesia, mostrou a inevitabilidade da luta de classes na sociedade burguesa, cujo crescimento conduz objectivamente à derrota revolucionária do capitalismo.
Lenine escrevia” A inevitabilidade da transformação da sociedade capitalista em sociedade socialista é deduzida inteira e exclusivamente da lei económica do movimento da sociedade moderna” ou seja, da lei da mais-valia.
 A doutrina de Marx sobre a mais-valia é um poderoso instrumento ideológico na luta do proletariado contra os exploradores.


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