domingo, 14 de junho de 2015

A Anexação da Crimeia à Federação Russa

A Anexação da Crimeia à Federação

Russa

A anexação da Crimeia e Sevastopol à Federação Russa é um processo de incorporação

da República da Crimeia - reivindicada pela Ucrânia como República Autônoma da

Crimeia - e da cidade de Sevastopol como subdivisões federais da Federação Russa.

Teve origem no Euromaidan, a revolução ucraniana iniciada no final de 2013 que culminou

com a destituição de Viktor Yanukovych, no que para o governo russo foi um golpe de

Estado. Depois disso, surgiu um conflito no sudeste da Ucrânia(de maioria russa), por

parte da população e de governos opostos aos eventos ocorridos em Kiev, que reivindicam

o estreitamento de seus vínculos (ou até mesmo a unificação) com a Rússia.

As regiões, que declararam unilateralmente a sua independência da Ucrânia, foram unidas

como uma única nação depois e pediram a anexação à Rússia de acordo com um

referendo que reflete tal desejo. A Rússia deferiu o pedido quase imediatamente através

da assinatura de um tratado de adoção com uma nação recém-formada. Os acessos, no

entanto, foram ratificados separadamente: um para a Crimeia como uma república e outro

para Sevastopol como uma cidade federal, resultando na criação de duas novas

subdivisões federais da Rússia.

De acordo com a Lei sobre Novos Territórios Federais, a península pode considerar-se

parte da Rússia desde o momento da assinatura do acordo intergovernamental em 18 de

março de 2014. Além disso, o período de transição terminará em 1 de janeiro de 2015.

No entanto, o processo de anexação não é reconhecido pela Ucrânia, que contesta o

tratado, não reconhecendo a independência da Crimeia e Sevastopol e considera a própria

anexação como ilegal, afirmando que o território continua formando a República Autônoma

da Crimeia e cidade especial de Sevastopol. O Secretário-Geral da OTAN, Anders Fogh

Rasmussen e vários líderes mundiais condenaram as ações da Rússia como

uma anexação ilegal. Esta adesão pela Rússia provocou a pior crise nas relações entre o

Oriente e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria.

Presidente da Rússia diz que a

anexação corrigiu uma injustiça

histórica

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a tomada de

Crimeia por Moscou corrigiu uma injustiça histórica, segundo

reportagem de agência de notícias deste domingo, citando um novo

documentário.

A anexação da península do Mar Negro da Ucrânia

em março de 2014 provocou a pior crise entre o

Ocidente e a Rússia desde o fim da Guerra Fria.

Putin disse não se arrepender.

"Não é porque a Crimeia tem uma importância estratégica na região

do Mar Negro. É porque tem elementos de justiça histórica. Eu

acredito que nós fizemos a coisa certa e não me arrependo de nada",

disse Putin, segundo a agência de notícias RIA, no documentário "O

Presidente".

Putin também afirmou que as sanções impostas pelo Ocidente depois

da anexação tinham como foco interromper o progresso da Rússia

como uma potência global.

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