domingo, 28 de junho de 2015

Eventos de 28/06 até 05/07

Segunda-feira 29/06

Exposição fotográfica: 30 Anos de Cultura Popular em Minas Gerais

Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG
Endereço: Praça da Liberdade, 700 - Funcionários - BH
Valor: Entrada Franca
Horário: 29 de junho a 31 de julho – de 18h às 22h

Exposição: “O Imaginário Compartilhado”, de Anna Luiza

Local: Galeria de Arte do BDMG Cultural
Endereço: Rua Bernardo Guimarães 1600 – Lourdes
Valor: Gratuito
Horário: diariamente, de 10 às 18 horas

Terça-feira 30/06

História das máquinas fotográficas em nova exposição

Local: Museu da Imagem e do Som
Endereço: Av. Álvares Cabral, 560, Centro - BH
Valor: Entrada Franca
Horário: 9h às 18h - 30 de junho

Quarta-feira 01/07

Série Fermata - Concerto “Contrastes”

Local: Auditório Fernando Mello Viana - Escola de Música da UFMG
Endereço: Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha, Belo Horizonte
Horário: 18h30 - 1° de junho

Quinta-feira 02/07

A máquina de fazer espanhóis – Espetáculo de formação do Curso Profissionalizante de Teatro do Cefart

Local: Teatro João Ceschiatti - Palácio das Artes
Endereço: av. Afonso Pena, 1537 – Centro
Valor: Gratuito
Horário: quinta a sábado às 20h; domingo às 19h. Sessão extra aos sábados, às 16:30h

Exposição Fotográfica - 30 Anos de Cultura Popular em Minas gerais

Local: Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG
Endereço: Praça da Liberdade, 700 - Funcionários - BH
Valor: Entrada Franca
Horário: 29 de junho a 31 de julho – de 18h às 22h

Sexta-feira 03/07

Tenda fotográfica – Praça da Savassi

Local: Praça da Savassi
Endereço: Praça da Savassi - BH
Horário: 9h às 17h - 3 e 4 de julho

Show: “Jorge Vercillo – 20 Anos”

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 315 – Centro - BH
Valor: Plateia I = R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia-entrada) . Plateia II = R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia-entrada)
Horário: ás 21h - 03 de julho

Sábado 04/07

Espetáculo: "Aladdin e o Gênio da Lâmpada"

Local: Teatro da Biblioteca
Endereço: Praça da Liberdade, 21 - Funcionários
Valor: R$30,00 inteira,R$ 15,00 meia e R$ 15,00
Horário: Sábados e Domingos às 17h

Musical Viva Raul

Local: Cine Theatro Brasil Vallourec
Endereço: Praça Sete - Rua dos Carijós, 258 - Centro - Belo Horizonte
Valor: 1º Lote: Plateia I - R$55. Plateia II = R$50
Horário: sábado às 21h e domingo as 20h - 4 e 5 de Julho

Savassi Festival 2015

Local: Savassi
Endereço: Belo Horizonte / MG
Horário: A partir das 12h - 4 a 12 de julho

Domingo 05/07

1° Festival de Inverno

Local: Espaço de Danças Thalita Menezes
Endereço: Rua Augusto dos Anjos, 400 - Santa Mônica, MG,
Horário: A partir das 09h - 05 de julho

Sesc no Parque em Belo Horizonte

Local: Parque Municipal Américo Renné Giannetti
Endereço: Centro, Belo Horizonte - MG
Valor: Gratuito
Horário: 9h às 17h - 05 de julho

Historia



Revolução Industrial

As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.
 


Ilustração da paisagem inglesa durante a Revolução Industrial. As grandes chaminés expelindo fumaça representava desenvolvimento.
Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na Inglaterra.
burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras:
  • financiando ataques piratas (corsários)
  • traficando escravos
  • emprestando dinheiro a juros
  • pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas
    • vencendo guerras
    • comerciando
    • impondo tratados a países mais fracos
    Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais comércio havia, maior era a concorrência).
    Quando se existe comércio, existe concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias.
    Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.
    desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas. A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.
    governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.
     
  • Graças à Marinha Inglesa (que era a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.
    No século XIX a Revolução Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu ainda mais.
    Em 1850, chegou até a Alemanha e só no final do século XIX; na Itália e na Rússia, já nos EUA, o desenvolvimento industrial só se deu na segunda metade do século XIX.
    No Japão, só nas últimas décadas do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o desenvolvimento capitalista e industrial.
    Adam Smith (pensador escocês) escreveu em 1776 o livro “A Riqueza das Nações”, nessa obra (que é considerada a obra fundadora da ciência econômica), Smith afirma que o individualismo é bom para toda a sociedade.
    Para ele, o Estado deveria interferir o mínimo possível na economia. Adam Smith também considerava que as atividades que envolvem o trabalho humano são importantes e que a indústria amplia a divisão do trabalho aumentando a produtividade, ou seja, cada um deve se especializar em uma só tarefa para que o trabalho renda mais.
    A Revolução Industrial trouxe riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria.
    Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças.
    Enquanto os burgueses se reuniam em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos.
    O chamado Ludismo foi uma das primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento ludita era formado por grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas.
    Os ludistas conseguiram algumas vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma rebelião.
    Além do ludismo , surgiram outras organizações operárias, além dos sindicatos e das greves.
    Em 1830, formou-se na Inglaterra o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas somente em 1867 esse direito foi conquistado.
    Thomas Malthus foi um economista inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população, equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida.
    Além disso, Malthus criticava a distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a cultura.
    O Parlamento inglês (que aparentemente pensava como Malthus) adotou, em 1834, uma lei que abolia qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres. A desculpa usada foi a que ajudando os pobres, a preguiça seria estimulada. O desamparo serviria como um estímulo para que eles procurassem emprego.
    A revolução Industrial mudou a vida da humanidade.
    A vida nas cidades se tornou mais importante que a vida no campo e isso trouxe muitas consequências: nas cidades os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do desemprego e da miséria.
    Por um outro lado, a Revolução Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a indústria. Isso fez com que surgisse novas tecnologias: locomotivas a vapor, barcos a vapor, telégrafo e a fotografia.
Video Aula : 



Livro:
Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo
   Autor: Hobsbawm, Eric J
   Editora: Forense Universitária

Saite :
http://www.suapesquisa.com/industrial/